Maurice Durozier da companhia Théâtre du Soleil ministra uma oficina, pela manhã, para atores dos grupos residentes do Teatro Vila Velha: o Bando, A outra, companhia Novos Novos, Companhia Nata de Alagoinhas, e para os atores dos espetáculos Breve, além de Zeca de Abreu, Luis Bandeira, entre outros.
Maurice, Ricardo, Ewerton e Ridson (indicações e sorrisos)
foto: Jorge Washington
Nessa oficina Maurice trabalha seguindo os métodos utilizados pela Companhia du Soleil para criação dos espetáculos.
Para Jorge Washington, que está como ouvinte e fotógrafo, a oficina está uma delícia. "Tenho aprendido muito como ouvinte. Maurice tem uma capacidade de instigar o ator, mexer, mostrar para ele que cada ação tem o seu tempo. Nós temos uma urgência de resolver logo a cena. Ao longo dos dias, vejo que não, tudo tem o seu tempo. O tempo de chegar, se instalar, mostrar o personagem. Viver cada momento, de verdade...só alegria."
Ridson num momento de concentração
foto: Jorge Washington
Zeca de Abreu, (atriz e diretora) com minha pergunta sobre a oficina de Maurice depois de um longo tempo em silêncio, deu um suspiro e, sobre a oficina, falou ser um presente para ela. "Maurice vem com uma generosidade, uma paixão. É um amor pelo fazer teatral , uma coisa que Márcio Meirelles tem também, um jeito de falar que nos enfeitiça e para o ator isso é maravilhoso, porque no pique do dia a dia o fazer teatral se perde um pouco".
Maurice e Zeca - orientações para a cena
foto: Jorge Washington
Para mim, a oficina veio num momento propício. Veio de um namoro antigo do Bando de Teatro Olodum com Théâtre du Soleil (Maurice) que só agora é consolidado.
O teatro é também sinônimo de resistência, revolução. Fazemos então a nossa revolução nesses dias estranhos.
Cláudia -a atriz veio especialmente de Brasília para a oficina
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