Deitei-me ontem,
domingo,à tardinha pra tirar um cochilo e peguei no sono. Acordei pensando no
compromisso assumido de escrever um texto para o Bando. Levantei-me e deparei
com janela aberta, porta encostada, computador ligado e olhando as horas, já
era inicio da madrugada de segunda feira. Sentei-me diante do computador e
fiquei pensando...
E a mim
chegarampensamentos:vida – morte; morte – vida.
O querer a presença
física de alguém, a necessidade de visualizar o existir físico de pessoas
queridas é algo constante nessa nossa vida passageira e como nós nos apegamos a
ela... E nesse apego alguns apenas passam pela vida nesse nosso plano físico;
outros vivem intensamente e buscam fazer o que lhe foi destinado, no seu tempo
de vida aqui e o fazem. E a gente que fica tende a especulações: e se... ,
poderia...
Se na visão da gente a
morte é o fim, tudo acabou então o partir dessa vida deve mesmo ser encarado
com tristeza, mas se ao contrário vemos a partida dessa vida como um novo
nascimento ou renascimento num outro tipo de vida, nossos entes queridos,
principalmente os que deixaram marcas no seu passar por essa vida visível para
nós, não estão mortos; são os nossos vivos em espírito.
Aqui estamos para
homenagear uma viva em espírito:Auristela Sá.Na sua passagem por essa vida que
nós hoje vivemos deixou sua marca no que talentosamente fazia e gostava de
fazer, comprometeu-se com a realidade do seu tempo como ativista através da sua
arte e do seu viver. Que daí onde você está agora, juntando-se aos nossos
bakulu, possa continuar o seu fazer e emitir sopros de luz para nós que aqui
continuamos. Receba a nossa alegria saudosa e... Até um dia.
Makota Valdina Pinto.
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