quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012, "que estranho, heim!!"

Por Auristela Sá

É, lá se foram os seis dias de folia, ou melhor, sete porque o arrastão cada ano arrasta mais foliões que vão seguindo o trio elétrico até o último segundo da quarta feira de cinzas.


                                           Fotos: Renata Dias

Jorge Washington, como costumamos falar, correu coxia - participou de uma maratona  saiu no Alerta Geral e Alvorada (blocos de samba) no Araketu, no Ilê Ayê e ainda foi para Maragojipe, mas admite que fez tudo meio que por osmose. "O carnaval de Salvador está meio sem atrativos, sem pegada,  tem uma coisa estranha no meio. "Em Maragojipe as portas se abrem, tem o bloco das caretas, todo mundo faz sua fantasia. Os blocos se juntam na praça e depois se separam na maior brincadeira. Não é esse carnaval enlatado.


Magary Lord - "colar de negão, luva na mão e o jeito Michael Jackson..." tive o prazer de conhecer Magary através de Jorge, procurávamos um cantor para fazer uma participação no espetáculo Cabaré e Jorge Washington trouxe o Lord. A química deu tão certo com o Bando que ele retornou umas três, quatro vezes.   Sai literalmente atrás do trio elétrico do Araketu puxado por Magary Lord com alguns bandoleiros (Cássia, Valdinéia, Jarbas, Merry, Fábio, Ridson e Jorge. Música de preto cantada por preto. Circula Magary!

Apaixonada que sou pelo Carnaval, tentei acompanhar tudo que acontecia na cidade inclusive pela televisão (o que é uma missão difícil para a tv ,não é mesmo?!).
Fui ver coisas pontuais como os shows do pelourinho, um pouco da avenida e, talvez a melhor coisa que vi, a mudança do Garcia. Fui com um amigo que foi fotografar e meu olhar se abrilhantou. Gente fantasiada, as casas abertas, os pequenos blocos. Fui a um camarote - o Camarote da Rainha. D. Judite, mãe de um amigo que recebe na sua casa todos que passam com o coração repleto de sorrisos e a famosa feijoada, deliciosa. Obrigado D. Judite!
A mudança e o camarote de D. Judite fez meu carnaval mais feliz e menos estranho.

Para Jarbas Bittencourt o carnaval foi bem diferente: " Sai muito para rua. foi bacana, mas foi tão estranho quanto o momento atual que a cidade vive. O carnaval é o espelho fiel da cidade . Precisamos rever muita coisa".

Quanto à mim só resta fazer coro para Magary: "que estranho"

Nenhum comentário: